Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O curta da minha vida longa.


Das muitas coisas que me chegam, algumas me emocionam de um jeito todo especial. O curta O Farol de Po Chou Chi foi um desses presentes.

Um vídeo que você começa a assistir e já sabe o final. Porém, mesmo assim, não deixa de ver até a ultima cena.

Assistimos até o final apenas para ter confirmada a própria sorte. Podemos até não ter vivido situação semelhante, ainda, mas estranhamente sabemos que  viveremos. Seja como pai, seja como filho. 

Apenas torço pelos abraços e olhares que o curta traz.  Esses, se trocados um dia por pai e filho, não deixam nunca de existir e aquecer. Nem pela distância, nem pelo tempo, nem pelas cinzas.

Torço também para que o barco fique cada vez maior como mostra o curta, e que eu possa ajudar a construí-lo. Grande, forte e seguro.

Torço para que as estações mudem, torço para que de quando em vez aviste o barco no horizonte. E que ele esteja indo na direção certa. E, às vezes,  vindo para renovar os abraços e olhares. E o carinho.

Torço também pelas cartas. Que elas cheguem aos montes e que tragam notícia boa. E quem sabe um pouco do perfume. E se não for pedir demais, queria também que trouxessem o som da risada sincera. Risada de filho...

Simplesmente torço para que seja assim, à beira do piano.

Quero apenas que seja assim, exatamente assim. 



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