Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

" Quero brigar por minha filha "



É isso mesmo? Deixa eu checar se entendi: Mães viajam com seus filhos de 2 anos até o Rio de Janeiro, hospedam-se em um hotel e todos os dias vão a uma casa onde passam o dia competindo contra outros pares de mães e filhos.
Um Reality show competitivo envolvendo crianças de 2 anos? Serio?
Sei não... Já não via sentido no Big Brother, onde pessoas se expõem ao ridículo para outras milhares e onde atrocidades acontecem, imagine agora. Não me assustaria se os programas fossem dirigidos pela mesma pessoa. E são.
O fato de só as mães competirem não ameniza a situação:

“...Os filhos as acompanham na casa, com direito a "videocassetadas" e birras no ar, além de encontros com especialistas como nutricionista infantil e educador.”

Isto é, filhos também se expõe ao ridículo e nutricionistas e educadores entram para mascarar o absurdo.
O reality show faz parte do programa Mais Você da Ana Maria Braga. Nunca assisti e por isso não posso fazer críticas a produção do mesmo, mas posso criticar a ideia, o conceito e  fato de exporem crianças a tal ambiente.
As mães brigam, choram compulsivamente, se estressam facilmente. Tudo isso na frente de seus filhos. Que devem estar igualmente confusos.
E o prêmio? Ganhar 100 mil reais e ser protagonista em uma propaganda de pomadas infantis. Mas, claro, as mães acreditam que estão fazendo tudo pelo seus filhos. Tudo mesmo, né? Vale tudo.
Assisti no começo do ano um filme chamado “Jogos vorazes”. Saí chocada. Porém, o que me choca mais é ver a proximidade que estamos chegando de fazer algo parecido. Fazer novamente, na verdade, pois já fizemos isso algumas vezes na história. Circo para o povo! Só que agora tem mais graça, o mundo inteiro pode ver!
 
trailer do "Jogos Vorazes"



Um comentário:

  1. Vi um pedaço de um episódio e não quis acreditar no que estava vendo: achei um absurdo sem fim!

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