Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Hoje sou só sua


Jon, Kate e seus  8 filhos
Quando eu morava nos Estados Unidos, costumava assistir a um Reality Show chamado “Jon and Kate plus 8” . Contava a história de um casal que tinha tido gêmeas e ao tentar um terceiro filho, tiveram sêxtuplos.  Então ficaram eles e os 8 filhos. O show mostrava o dia a dia desta família.
Em uma série de episódios, eles mostraram a importância de se ter tempo para cada um dos filhos. Eram 8, e ficava difícil atender ás individualidades de cada um, mostrar interesses específicos, ter a tenção completa dos pais. Achei bem legal. O pai e a mãe saiam, os dois, para fazer o programa predileto daquele filho, que dispunha, naquele dia, de horas de atenção integral.  Jon e Kate tinham que mobilizar família, amigos e a vizinhança para poder fazer isso com cada filho, pois alguém tinha que cuidar dos 7 que ficavam... Mas sempre diziam que o esforço valia a pena.
Ontem pensei bastante nisso. Em uma escala bem menor, e demandando quase nenhum esforço, saí com Igor, meu filho mais novo, para fazer um programinha. Só eu e ele. Por incrível que pareça, não me lembro fazendo isso nenhuma vez, desde que ele nasceu. André estava sempre conosco, comandando as brincadeiras, determinando os passeios e induzindo ( mesmo que sem querer) as escolhas do irmão mais novo.
Ontem foi a tarde do Igor, de ir a um picnic na casa de um amigo, brincar com os seus amigos de escola e dizer o que realmente queria. Ele decidiu a hora de ir embora e o disse com firmeza.  E em um momento da brincadeira, disse, também com firmeza e uma clareza alentadora: “Mamãe, tô feliz!”.
André ficou com o pai e igualmente fizeram programas legais, mas a estrela da tarde era o Igor. Meu menino menor. Fiz um bolo bem gostoso para levar ao picnic, o arrumei com uma roupa confortável, porém bonita para ele fazer sucesso, enchi meu coração de alegria e fomos de mãos dadas. Ele me guiando.

Família reunida é muito bom, ver meus meninos brincando juntos é maravilhoso. Mas algumas aventuras devem ser contadas e não compartilhadas. Contadas e  cantadas. Como um livro que se lê, uma história que se escuta. Igor teve uma tarde para criar histórias a serem contadas para o irmão André. E o fez, feliz!

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