Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dia 3: Primeiro pecado capital

Essa postagem será em homenagem ao meu pequeno menino. Sempre com um olhar faminto, meu menino adora comer. Poucas vezes vi Igor rejeitar comidas novas.  Tem o intestino bem forte para aguentar todas as suas aventuras gastronômicas sem maiores repercussões.
Tirando uma intolerância alimentar que teve ao primeiro suco que introduzi: suco de laranja lima, para sua própria felicidade, não reagiu mal a nenhuma outra comida.
De fato, esse negocio de laranja lima eh coisa de pediatra. Essa fruta eh cara, difícil de achar nos supermercados comuns e tem um gostinho muito enjoento.  Certo eh Iguinho que preferia um bom suco de caju  ou manga da fazenda do vovo Almir.
Meu menininho, você iria adorar todas essas guloseimas que estou vendo por aqui. As fotos são para dar-lhe agua na boca, meu amor.  Para a sorveteria a gente leva o Dede também, ne?  


Beijos mil.  Mamãe ama.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dia 2 - Passeio em Kassel


Bom dia meus meninos,



Já soube que ontem foi pura diversão  na casa  da Vovó Inês.  Pena que Iguinho não tenha participado, mas a super Fatima já entrou em ação e iniciou o antibiótico e ja ja Iguinho participara de todas as programações.


Por aqui tudo bem. Foi um pouco difícil de começar a dormir e depois de acordar de manha. Parecia ate um certo rapaz que eu conheço dos olhinhos verdes, de 4 anos e que estuda no FB. Mas eu tinha uma razão maior que manha,  chama-se fuso horário. Mamãe explica melhor depois, mas basta vocês saberem que cada canto do mundo tem uma hora diferente, e quando eh hora de acordar aqui na Alemanha, vocês ainda estão dormindo como uns anjinhos aí no Brasil.


Papai levantou cedo e foi estudar. Na verdade um estudo bem legal. Ele ia ver coisinhas coloridas pelo microscópio.  Acho que vocês iam gostar também. Já a mamãe preferiu ir passear pela cidade.  As calcadas são largas, tem poucos carros e passam uns “trenzinhos”  o tempo todos pela rua. Bati algumas fotos para vocês verem. E com elas vou contar um pouco do dia.

 
Olha o que eu achei Dede! O do Iguinho bateu na trave, mas mamãe deu um jeitinho...


Essa arvore eh bem engraçada, toda peladinha por causa do inverno. Lembram que mamãe explicou sobre as estacoes do ano? Vocês certamente iam querer subir nelas!
Almoço bem típico alemão: sopa de batatas com salsicha alemã. Bem quentinha para aplacar o frio de zero graus. Poderia dividir o prato com vocês dois, estava bem gostoso e não tinha pimenta!
 
E o passeio continuou depois do almoço. Se você estivesse aqui, Iguinho, falaria bem alto e animado: “ M de mamãe!” .  E eu pensando que de fome não morreria caso enjoasse de salsichão. :)
 
Iguinho não usufruiu, mas André sabe bem do que estou falando, caso lembre das nossas idas ao supermercado nos Estados Unidos... Sessão de comidinhas infantis: O paraíso da praticidade e diversidade! 
Só para matar mamãe de saudade. Brinquedinhos infantis no meio das ruas de Kassel. 
 Piuiiiiii, Iguinho ia amar!
A ultima foto mostra a única compra do dia. Fica a dica da sacola, mas mamãe não vai mostrar,  vai ser surpresa!

Por hoje eh só. Mamãe vai da noticias sempre que puder. Um beijo em cada um, obedeçam a Fatima. André, hoje não pode assistir Discovery kids pois amanha tem escolinha, direto do banho para a cama, ta? Iguinho, Isso serve para você também, pois se já estiver melhor, vai para escola também! Amo vocês.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O inicio da jornada

Dede e Iguinho, mamãe finalmente chegou em Kassel, cidade onde ira encontrar o papai, que esta estudando para ficar ainda mais sabido.
Mamãe já esta morrendo de saudades porem já tem coisas para lhes contar da viagem.
Vocês não vão acreditar quem estava no voo com a  mamãe?! Bem, talvez agora vocês não deem muito valor, mas daqui a alguns anos, ou mesmo em 2014, na copa do mundo, já achem legal o fato de que mamãe viajou com Neymar. Na verdade, eles de primeira classe e mamãe na econômica, mas o que importa e que os vi, fiquei perto e adorei. Vocês sabem o quanto amo futebol... A ultima vez que vi Ney mar foi no Castelão, jogo Ceara x Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2010, esse nosso encontro não foi muito amistoso, posso ate ter ditos coisas que não deveria para o pobre do Neymar :), mas isso são aguas passadas... 
Durante o voo, li um guia de viagens sobre Berlim. Ele falava das 10 melhores coisas para fazer na cidade. La, também falava de cantos para ir com crianças e li essa sessão todinha. Por hora, serviu só para aumentar a saudade de vocês, mas em um futuro não muito distante, servira para guiar nossa viagem em família pela Europa. Planos...
Chegando na Alemanha, vi tanta criança... Claro que nenhuma tão linda quanto vocês, mas eram bonitinhas... Não me lembrava de ter visto tanta criança das outras vezes que vim a Europa. Talvez simplesmente por não me interessar muito por elas na ocasião, ou por que a população alemã tenha decidido procriar nos últimos anos. O fato e que as observei bastante desta vez. Mães e pais desenrolados carregando seus filhotes para cima e para baixo. Mais inspiração para nossas viagens em família. Planos...
Para onde vocês querem ir na nossa primeira viagem? 
Mamãe vai continuar observando e contando tudo para vocês. 
Ate breve, curtam as titias e as vovós.
Mamãe ama.
Agora escutem com atenção que mamãe vai cantar uma musiquinha para vocês dormirem: ( musica bem apropriada para o momento, por sinal ;))

" Mamãe cadê papai,
papai foi trabalhar.
Dinheirinho no bolso,
biscoitinho para lhe da.

Papai cadê mamãe,
mamãe foi passear.
Quem tem filho não passeia,
vai para casa acalentar.

Ah, Ah Aaaaaaa
Oh, Ooooooooo."

 



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mamãe volta já...

Falta 1 dia. Em 1 dia viajarei e passarei 8 dias longe dos meus meninos. Nunca, em toda minha existência, passei tanto tempo longe deles. Culpa, saudade, insegurança, medo, vontade louca de não ir mais... Tudo misturadinho dentro de um coração apertado de angústia.

Ah, claro...  A viagem sem dúvidas será ótima. E sim, as férias são merecidas, namorar faz bem ao corpo e a alma, e serei uma mãe mais feliz e melhor depois de curtir um tempinho para mim e Fábio.
Blá, blá, blá, blá... Tudo balela. Neste momento eu só quero ficar com meus filhos, protegendo-os. Não quero ir, sinceramente não quero ir. Sei que será maravilhoso, mas não quero ir!
Não quero mas vou. E vou amar a viagem, sofrer quietinha de saudade e preocupação, mas também aproveitar cada minutinho dos dias a dois a tanto tempo substituídos pelos dias a quatro, a cinco se contar a babá, ou a 273 se incluirmos os outros convidados da festinha infantil :)
Não me entendam mal, adoro festa infantil, gosto das comidinhas, dos risos frouxos, brincadeiras... Mas Xuxa e balão Mágico devem ser alternados com uma boa dose de Los Hermanos e Legião Urbana para garantir a sanidade. E a fanta uva no copo de plástico pode fácil fácil dar lugar á uma caneca de cerveja alemã.
E esse tem sido meu mantra, meu norte nessas últimas horas pré partida.  Tentando me convencer de que a separação será bem pior para mim do que para eles.
Tento nestas ultimas horas repassar a listinha de providências, algumas já tomadas, outras por tomar. Compartilho com vocês o checklist, pode ser de utilidade, se não no âmbito prático, no emocional. Ajudando a mostrar que outras mães sofrem como você, criando preocupações, inventando soluções para situações inimagináveis, organizando o que já é catalogado...E assim aplacar um pouco a angústia de está longe com a  sensação de dever cumprido, de casa arrumada e filhos felizes.

  • Antitérmicos e analgésicos comprados com doses para cada filho anotadas no rótulo
  • Visita ao pediatra em dia e antibióticos prescritos ( sim, os 2 estão doentes)
  • Supermercado feito incluindo as comidinhas preferidas dos dois
  • Picolé pardal estocado no freezer
  • Presentinho surpresa escondido para ser dado de prêmio por comportamento
  • Escola avisada e autorização de saída e entrada com a babá assinada
  • Avós apostos 
  • Programinhas culturais agendados com as vovós
  • Amigos médicos de sobreaviso
  • Lista de telefones úteis enormes nas mãos da babá
  • Conversa tida com os dois sobre a viagem ( com direito a choro meu e do André, Iguinho provavelmente não sabia o que estava se passando :))
Bem, acho que foi isso, no avião lembrarei de mais 1000 coisas, chorarei, ficarei triste...
Repetirei para mim mesma: Calma, respire fundo, o cordão umbilical foi cortado há alguns anos. Seja corajosa e faça esse sofrimento valer a pena, seja feliz!

Beijos a todos e agarrem bastante seus filhotes nesta semana por mim.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O texto que nunca escrevi...

Esse eu esperava há um tempo... História linda, comovente e inspiradora como todos os nascimentos. Mas esse é especial, esse foi do jeito que se sonhou! Sonhar, dedicar-se ao sonho e realizá-lo. Alguém consegue pensar em algo melhor? Eu não.
Aí vai a história de Lina, Tibério e da pequena Alice, já velha conhecida de vocês do post Ajuda bem- vinda, visita breve.
Boa leitura!
O parto de Alice

por Lina Távora

Sei que poucas vezes na vida conseguimos algo do jeitinho que sonhamos, por isso, quero imprimir na memória o parto de Alice. Tudo saiu como eu queria. Tudo bem, poderia ter sido mais rápido (bem mais rápido), mas isso, hoje, é irrelevante. O que fica na nossa história é que Alice nasceu de um parto natural hospitalar, sob o olhar corajoso e carinhoso do pai Tibério, com ajuda de duas anjinhas: minha doula Rafaela e minha obstetra Rachel. Estou, porém, colocando, como se diz, o carro na frente dos bois, voltemos ao começo.
Gravidez

Dizem que o signo de câncer é maternal. Deve ser verdade. Sempre quis ser mãe. Queria ser mãe logo, mas ficamos esperando aquele momento ideal. Para mim, precisava que meu companheiro quisesse o tanto que eu queria. Eu jogava a proposta de tempos em tempos, mas esperava a certeza dele. Bem, depois de mestrado defendido, concurso aprovado e casamento marcado (já morávamos juntos há mais de 4 anos) eu decidi (e informei ao Tibério): iria parar de tomar anticoncepcional. Nos meus planos, porém, era só o primeiro passo, aguardaria a liberação geral para depois. E não é que o que eu tanto queria aconteceu: ele começou a pedir que tentássemos logo, sem pressão... 

No quarto mês de tentativa, com três testes de farmácia negativos, um exame de sangue inconclusivo, confirmamos a gravidez. Queria gritar para o mundo. E gritei. Não esperei muito para falar para família e amigos. Com a festa de casamento agendada, escutei muito "mas por que não esperou?", "não vai beber no seu casamento?", "e o vestido, vai caber?". Só pensava o tanto que já tinha curtido esses pontos da vida e o tanto que estava feliz por começar uma nova etapa. 

O plano de parto

Nos meus planos sobre a maternidade, tinha uma certeza: queria ter um parto normal. Não imaginava que essa seria uma decisão tão difícil e que eu teria que lutar para alcançá-la. Comecei a ler muito sobre o assunto. Quanto mais eu lia, mais a imagem de um parto natural me consumia - acreditando nos benefícios que isso traria a mim e a minha filha. Conversava com minha médica (escolhida exatamente por ser adepta do parto normal), escolhi uma doula (que me passava muita tranquilidade), assistia a vídeos, participava de lista de discussão. Tibério não se envolvia tanto, mas eu insistia. À noite, lia para ele trechos de relatos de parto (eu aos prantos, sempre). Na verdade, acho que ele estava cauteloso, com medo de que se não desse certo eu começasse a nossa família com algum trauma, com uma decepção. Tudo bem, ele tinha certa razão, também tive que aceitar essa possibilidade - mas como exceção e não como regra. O que eu queria era não cair em uma cesariana desnecessária e para isso a escolha da equipe que me acompanhou foi fundamental. 

Chegou a hora

Com a proximidade da 40a semana, comecei a conversar bastante com a Alice para que ela não demorasse muito. Claro que afirmava, cheia de razão, que minha médica esperaria até a 42a e pronto, mas dentro de mim sabia que se passasse da semana número 40 iria começar a ficar ansiosa e aflita (e com muito medo da pressão externa para que Alice nascesse logo). Minha barriga estava gigantesca e, claro, estava física e mentalmente cansada. Decidi, então, parar de trabalhar na semana que completaria 39 semanas. Acertado tudo no trabalho, parei no dia 21 de novembro de 2011, uma segunda-feira. Na terça, com 39 semanas completas, fiz um jantarzinho para duas colegas e minha chefe. Foi ótimo, comi uma massa e todos tomaram vinho (menos eu). Fui dormir depois de 1h da manhã e logo que me deitei comecei a sentir as primeiras contrações com dor. Nada insuportável. Eu acordava olhava as horas e esperava passar, mas não precisava me mexer, ficava ali deitada na cama. No outro dia, quarta-feira, as contrações continuavam, mas ainda de forma irregular e bem suportáveis. Já alertei a médica, mas continuei seguindo o meu dia o mais próximo do normal (que, para falar a verdade, estava anormalíssimo). Estava um pouco nervosa, mas com uma ansiedade boa por saber que o momento se aproximava. De quarta para quinta-feira a situação intensificou-se. Já não conseguia ficar deitada durante as contrações. Me levantava, respirava fundo e esperava cada uma passar... Perto das 5h da manhã, na certeza que estava prestes a parir, convenci o Tibério a irmos para o hospital. Ligamos para a médica e, no caminho, Tibério informou às futuras vovós que Alice estava perto de chegar. 

Na triagem do hospital, a pergunta que depois viraria piada: na escala de 1 a 10, sendo 1 mais fraco e 10 mais forte, como você caracteriza a sua dor? Sem pensar, lasquei um 9 (imaginei que teria apenas um pontinho para subir ainda no grau da dor). E com esse desenho na mente fui examinada pela médica de plantão que constatou que eu estava apenas com 1 cm de dilatação (jura que é preciso chegar aos 10?!). Não quis fazer as contas de há quantas horas já estava sentindo contrações.  A doula estava no hospital a nossa espera, acompanhou umas duas contrações e verificou que, por mais que intensas, elas ainda eram curtas (lembro que olhei para ela e falei: mas está vendo que não é mentira minha?). Estava sim em trabalho de parto, mas precisava ter calma. Tibério ligou, então, para a Dra. Rachel que, como sempre, nos tranquilizou e nos aconselhou a voltar para casa, pois a sua experiência já previa que Alice ainda iria demorar um pouco para nascer.

Quinta-feira intensa e nada mais. Não conseguia comer nada (nada mesmo), tentava descansar entre as contrações, mas, quando elas vinham, o mundo tinha que parar. Eu entrava pouco a pouco nesse universo paralelo que é a partolândia. No final da manhã, fomos ao consultório da obstetra - mais um toque, agora 4 cm. Mais uma volta para casa. Mais um encontro com nossa doula, que não nos largou mais até o nascimento de Alice. Ela ficou na nossa casa, caminhamos pela quadra, subimos escadas, e, o mais importante, conversou conosco, nos lembrando que aquele era um processo natural, que estava tudo bem comigo e com Alice (ela acompanhava os batimento da pequena de tempos em tempos). 

No final do dia Rafaela fez mais um toque, estava de 5 para 6 cm de dilatação. Com essa notícia, voltamos ao hospital. Dra. Rachel examinou-me mais uma vez, admitiu-me no hospital e foi para casa, voltando umas 21h. Nesse tempo, já estava em transe. O mundo exterior à minha barriga não existia. Lembrava constantemente que a cada contração estaria mais perto da minha filha. Rafaela fazia massagens e me incentivava a tomar longos banhos. Tibério me acompanhava sempre com o olhar. 

Tibério, inclusive, é um capítulo à parte. Para começar, vale ressaltar que ele morre de medo de médico e passa mal se ver uma gota de sangue. Então, eu pensava: como vai conseguir acompanhar meu parto? No dia do nascimento de Alice, entretanto, Tibério se transformou e se entregou àquele nosso momento. Não lembro de muitas palavras, mas ele tinha um olhar que me acompanhava e me encorajava. Das poucas conversas, ele falou: acho que você não devia mesmo tomar analgesia. Compreendi, naquele instante, que ele estava abraçando tudo o que eu tinha falado para ele durante a gravidez. O parto também era dele.

Com a volta da Dra. Rachel, mais um toque e, agora, a ruptura da bolsa. Com a bolsa rota e o processo final de dilatação, a dor apertou. Pela primeira vez, duvidei que fosse capaz. Repeti algumas vezes: não vou conseguir! Acho que, para ser sincera, estava com medo do expulsivo, que se aproximava. Foquei tanto minhas forças em "aguentar" chegar aos 10 cm que esqueci de configurar na minha mente o nascimento em si.

Por volta das 23h, fomos para a sala de parto (centro cirúrgico). No caminho, a moça que me levava na maca soltou a pérola: ah, você quer normal? Muitas querem, mas poucas conseguem. Que bom que aquilo não me abalou. Hoje, sei que se passaram mais umas 2 horas para a Alice nascer. Naqueles instantes não saberia precisar tempo, ele estava suspenso. Existiam apenas contrações e a vontade de ter minha filha comigo. Dra. Rachel transformou-se em um parteira, me guiando nessa fase final. Rafaela continuava com suas palavras de incentivo e o Tibério, mais uma vez, era só emoção, que eu sentia apenas de olhar para ele. Em um momento, a obstetra, talvez já preocupada com o passar do tempo, pediu às enfermeiras que colocassem um sorinho (com ocitocina) em mim. Elas tentaram umas três vezes sem êxito e, nesse intervalo, fiz tanta força que o processo acelerou. Dra. Rachel brincou: tudo bem, Lina, já entendi, você quer um parto natural, não vamos mais colocar nada, agora é com você. Algumas contrações depois, Alice começou a nascer, fiz uma força maior e dei alguns gritos pela primeira vez. E assim, como se tudo tivesse sido muito rápido, dei a luz à Alice. Minha filha estava nos meus braços, como eu sempre sonhei. Primeiro colocaram ela virada para o outro lado e fiquei ali sem coragem de virá-la. O pediatra já estava ansioso para levá-la, mas Dra. Rachel "enrolou" ele um pouco, para que eu curtisse minha filha ali comigo. Ela também esperou o cordão parar de pulsar e convidou o Tibério para cortá-lo. Alice já estava olhando para mim, com seu chorinho agudo e o meu aberto. Tibério me deu um beijo, o melhor até agora, e seguiu com nossa filha para os exames pós-parto. De repente, uma energia corria no meu corpo, seria capaz de sair correndo e pulando de alegria. Esperamos ainda a placenta ser expelida naturalmente, e, assim, a última fase do parto estava concluída. 

A história volta ao início: Alice nasceu do jeitinho que eu queria - parto natural hospital (sem analgesia, sem intervenções desnecessárias), na madrugada de uma sexta-feira, na virada da lua nova, dia 25 de novembro, enquanto chovia em Brasília. Tibério acompanhou tudo e cortou o cordão umbilical. Foi dessa forma que Alice veio ao mundo e transformaria nossas vidas para sempre.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Domingo de carnaval... Com chuva.






Algumas sugestões para quem ficou em Fortaleza neste carnaval com as crianças. Difícil tarefa quando praia e um passeio na pracinha ou Beira mar deixam de ser opções...
A primeira é o carnaval com a turma do Mickey no shopping Patio Dom Luis. As atividades no final de tarde aos sábados e domingos já são bem conhecidas no parquinho montado no piso principal do shopping, que bom que eles mantiveram no carnaval! Vai ter bandinha e tudo mais a partir das 4 da tarde.
Para quem quer fugir de shoppings, o Parque ecoeducativo Engenhoca promove bailinho de carnaval em seu espaço infantil ( coberto) hoje a partir das 15:00h. Se a chuva der uma tregua, Engenhoca oferece muitas outras opções de lazer para as crianças e vale a pena chegar mais cedo para curti-las ou até mesmo para almoçar.
 Infelizmente as livrarias estarão fechadas hoje, o que seria uma ótima opção para as crianças neste dia de chuva... Pior ainda ficaram as opções de cinema que provavelmente agradarão apenas às crianças mais velhas... De infantil temos apenas Alvin e os esquilos 3 e A invenção de Hugo Cabret em sessões hoje a tarde no UCI Iguatemi.
Se a opção é ficar em casa hoje, coloque as fantasias nos meninos ( e em você!), prepare um lanche legal e coloque o CD de Carnaval do Palavra Cantada bem alto! Chame os primos e os amiguinhos que também estão por aqui e a  diversão estará garantida.
"Se você se sente triste e tá sozinho: tecle tecle canção!"

Mas atenção! Amanhã tem carnaval infantil do Náutico Atlético Cearense. Mais informações acesse o post anterior aqui

Bom domingo molhado de carnaval!