Para mães divertidas, seguras, criativas, cheias de atitudes, atletas, donas de si, firmes, corretas e também para as mães que, como eu, não são tanto, mas são boas, intencionalmente boas mães.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A cama dos pais.


Cama de mãe parece farol para marinheiro. É alento e lugar seguro.

É pra lá que os meninos correm quando tem medo, quando estão doentes ou quando estão genuinamente tristes. E eu pacientemente os devolvo para seus lugares, em suas camas. Converso um pouco, acaricio um pouco e dou mais um beijo de boa noite.
Não aderi à cama compartilhada e acho que fiz a escolha certa para a nossa família.
Aqui temos regras para o uso consciente da cama da mãe. Não confisco nem sonego carinho, apenas não compartilho minha cama com os meninos. Pelo menos não à noite. As crianças já sabem que não é permitido dormir em nossa cama. Aprenderam não sem muito esforço e persistência dos pais mas aprenderam.

Porém existem noites especiais, claro. Regras existem para serem quebradas e essa regra é muito gostosa de infringir. Uma dor de ouvido forte, um pesadelo horripilante, saudade do pai que viaja... Esses são bons motivos que nos levam a convidar os meninos para dormir conosco.

 Mas sabe quando é legal mesmo? Quando não tem motivo aparente, apenas a vontade de fazer daquela noite comum uma noite especial. Adoro dar a notícia:
-       Meninos, hoje vamos dormir todos juntos no quanto da mamãe e do papai!
Depois disso é apurar os sentidos para curtir a festa que eles fazem.

A noite em si é péssima. Durmo muito mal no espaço minúsculo que me resta na cama e levo chutes a noite toda. Geralmente o pobre do Fábio é expulso e dorme na rede. Mas gosto do despertar. Abrir os olhos e ver aqueles dois menininhos ressonando ao lado. Isso é bom.

Depois dessa noite, tento alinhar minha coluna novamente e voltar à rotina com os meninos. Cada qual no seu canto, aguardando a próxima noite especial.

Se as noites especiais são esporádicas, as manhãs especiais na cama da mamãe e do papai são bem mais frequentes! Todo final de semana escuto os pezinhos dando estalo seco no chão. Passinhos ligeiros com destino certo: a cama da mãe. Aí é festa. Rolamos, bolamos, fazemos sanduiche de gente, cabaninha, muita cosquinha, planejamos o dia, relembramos coisas legais...

Cama de mãe e pai é assim. Ponto de encontro, ninho, lugar cheio de segurança. Lá os monstros não ousam aparecer, os pesadelos somem, a febre baixa e a dor acalma. Cada casa com suas regras e costumes. Cada família com sua rotina. Mas o encanto da cama é o mesmo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Pequenos viajantes, grandes destinos: Jericoacoara


Fazia tempo que queríamos nos aventurar em Jeri com os meninos.
André e Igor na Lagoa do Paraiso
Todos que iam por lá elogiavam e há uns 15 anos não viajávamos pra lá.

Decidimos meio de ultima hora e era alta estação, então já sentimos na pele a dificuldade de acharmos vagas nos hoteis e pousadas. Usamos o Booking como guia para acharmos um lugar legal e depois checamos as avaliações no TripAdvisor.  ( faço isso em todas as viagens e nunca falha!)


Passeio de jangada na Lagoa
Escolhemos a Casa Fufi.
Não fica na beira da praia mas fica na primeira rua paralela à orla em um cantinho bem tranquilo na ponta da cidade oposta à duna do por do sol.
Nosso apartamento tinha duas suites com ar-condicionado, sala com televisão e cozinha completa. Ótimas comodidades para quem tem criança. Os quartos são limpos e tem wifi gratuito. A varanda é enorme com rede, cadeiras e mesa. O café da manhã é servido alí pra gente ( adorei esse detalhe e a privacidade de um café em família) e é super farto. O lado ruim é
Do alto da Duna

Esperando o por do sol na duna
que não tem serviço em outros horários mas os restaurantes estão logo alí pertinho. A pousada é bem pequena e por isso tranquila. Tem uma piscina pequena com parte rasa e funda ( bem funda) e as crianças aproveitaram bastante ao retornarem da praia.
Se eu estivesse com crianças menores, optaria por ficar mesmo à beira-mar. A comodidade de sair da praia e já entrar no hotel é legal. Pra nós a caminhada de 3-5 minutos não fez muita diferença.

A viagem
Embora goste de dirigir, tenho pavor a viagens longas... Estava prevendo 5 horas de viagem e isso estava me apavorando. Usei a tática que toda virginiana usa para se acalmar e ficar tranquila: planejamento.

Preparei 2 “bolsas de viagem” para os meninos. Em cada uma delas tinha lanches diversos ( bolo, frutas cortadas, iogurte, biscoitos, sanduiche de queijo, agua...), um saquinho plástico para colocar lixo, um livro novo e um presentinho ( bonequinhos surpresa miniatura do minicraft). Eles acharam o máximo!

Saímos 6 da manhã em ponto. Nove e meia estávamos em Jijoca. A estrada está ótima.
Seguindo a dica da tia do Fábio, ao invés de irmos direto para Jeri, fomos para a Lagoa
Por do sol da praia

Meninos soltos na praia em maré seca

Fábio fazendo windsurf
do Paraíso. Eu já tinha deixado uma bolsinha com sunga e toalhas para os meninos. Foi ótimo pois aproveitamos bastante por lá, quebramos a viagem, almoçamos e já “matamos” um passeio obrigatório. Recomendo esse esquema para todos!

Voltamos para a entrada de Jijoca e deixamos nosso carro no estacionamento e pegamos um carro para Jericoacoara. O traslado até a porta da nossa pousada foi 90 de ida e 100 reais na volta. A viagem é cumprida e sacoleja bastante. Leve as crianças ao banheiro antes ! Você pode pedir para parar rapidinho nas dunas para bater foto, nós preferimos ir direto.

Jeri!
Tudo é sol e areia em Jeri, então esteja preparado. Levei dois conjuntos de sunga e blusa de proteção solar de manga comprida para cada menino. Muuuito protetor solar o tempo todo. Para calçar, havaianas de dia e crocs a noite. Como as ruas são de areia, caso as crianças fiquem aguniadas com isso, melhor levar tenis e meia para sair a noite.

Os restaurantes são excelentes e as comidinhas de rua melhores ainda. Nós comemos:

1.     Tamarindo:  Gostamos bastante, o serviço é bom e tem pizza bem fininha pros meninos.
2.    A Casa Dela:  Lugar lindo! Passei o tempo olhando para os detalhes da decoração super criativa. É bem pé na areia debaixo de uma árvore massa. A comida é regional e bem gostosa ( e muita!)
André em sua aula de surf
3.     Serafim: Hamburguer bem gostoso e tem disponível no cardápio uma versão pequenininha que deu certinho para os meninos. Tem hamburguer de tudo, caranguejo, lagosta, camarão... Mas o que gostei mesmo foi o normal.
4.     Naturalmente: Creperia na beira da praia. Fomos lá duas vezes, a primeria comemos só açaí e da segunda almoçamos um crepe delicioso! André comeu um peixe muito bom. Resumindo, tudo é bom por lá rsrsr
5.     Pão de queijo recheado: Um moço muito simpático passa de bicicleta na praia e ruas principais no final da tarde oferecendo. É maravilhoso!
6.     Sorveteria Gelato e Grano: Tem uma grande na praça e uma pequenininha perto da praia. O sabor Romeu e Julieta é maravilhoso

Passeio no mangue

Cavalo marinho que o guia pega na hora durante o passeio
7.     Tia Angelita: tem tapiocas e um café fresquinho, mas o famoso mesmo é a torta de banana. André adorou, eu achei gostosa porém nada espetacular pela fama que tem.

Avisos: Muitos restaurantes abrem apenas para o jantar, a partir das 18h. Boa parte é ao ar livre. Lotam cedo. Tivemos sorte e chegamos logo antes da lotação em todos pois chegávamos por volta das 19h. Quando saíamos, sempre tinha lista de espera. ( fomos na alta estação)


Os Passeios
São todos bem caros. Como já tinhamos ido na lagoa do Paraiso na vinda, não precisamos pagar transporte para ir.
A Lagoa vale a pena, tem um passeio de jangada por 5 reais que puxa a gente em uma boia. É bem divertido. E quem resiste a uma redinha dentro d’água? Tem vários restaurantes no entorno da lagoa que você pode almoçar. Fomos no mais badalado ( e caro) : Alquimista. Lá tem pedalinho e caiaque para alugar, mas o vento é forte e precisa ter força nas pernas e nos braços rsrsrs
A outra lagoa famosa da região é a Lagoa

No segundo dia, alugamos a prancha e o Fábio virou professor
Azul, mas nos informaram que estava bem seca, então não fomos.

O passeio de buggy que fizemos foi para ver os cavalos marinhos em Mague Seco. Fica a uns 15 minutos pel orla. Lá a gente pega um pequeno bote para andar uns 100 metros no mangue  para ver a vegetação, os caraguejos ( são muuitos) e os cavalos marinhos ( são maiores do que eu pensava). Mas não gere muita expectativa, o passeio é rápido e bem simples.
Tem outros passeios que não fizemos: Tatajuba ( longe e leva boa parte do dia e atravessa uma balsa mas dizem ser bem bonito), Pedra Furada ( vai de carro só até um ponto e anda mais um bocado) e Praia do preá.
Mas as opções são muitas! Tem buggy, quadriciclo, cavalo, charrete...

O que fazer em Jeri

Tomar muito banho de mar que é raso e quase sem ondas em maré seca. A maré cheia tb é bem segura para crianças.

Aulas de surf, kitesurf, windsurf, SUP... André ( 8 anos) fez uma aula de surf e amou! No outro dia apenas alugamos a prancha e ele foi com o pai para o mar.
Por do sol visto do outro lado, pertinho da nossa pousada
Banho na maré cheia. Mar tranquilo
A impressão que temos é que todo mundo está tentando aprender algo novo, o clima é muito legal no mar!
Como o mar é calmo e as ondas são constantes, vale arriscar uma aula.

Ver o por do sol na duna.
Parece que vou dizer uma heresia mas não gostei e os meninos odiaram rsrsrs
Claro que é lindo mas a beleza do por do sol pode ser vista de qualquer ponto da praia. Nos outros dias vimos do mar e do alto do falésia do lado contrário ao da duna.
Estava ventando muito e a areia entrava por todos os poros. Os meninos não conseguiam ficar de olhos abertos ( mesmo com óculos escuros). Mas... Foi legal ter subido e ver tudo lá de cima.

Brincar na pracinha  
A noite é super badalada na praça principal. Muitas crianças correndo e brincando ( eu estava morrendo de medo de perder os meus rsrsr), tem barraquinha de comida, artesanato e gente bonita passeando.

A viagem vale a pena e é ótima com crianças. O mar é calma, cidade com boa estrutura e pequena. Vale a pena pegar a estrada para ir a jeri. 
Boa viagem!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O tempo passa e eles crescem... Que bom!

Mais um ano passou e agora meus meninos tem 5 ( e meio) e 8 anos.
Eles crescem. É inevitável e desejável. E a grande beleza da maternidade é contribuir e acompanhar essa transformação.

É como se mãe e pai andassem na cola do destino, sussurrando em seu ouvido desejos de vida boa para os filhos. Isso tudo com a certeza confortadora de que podemos interferir no que virá.

Caminhando de mãos dadas com o acaso e driblando os imprevistos vamos acompanhando as mudanças de cada dia.
Antes comemorávamos orgulhosos e com o peito cheio de satisfação os primeiros “mama” e “papa” e agora repreendemos com olhar surpreso os primeiros “caralho” e “porra” na mesa de jantar. 

-       Onde você aprendeu isso? Perguntamos horrorizados.

Aprenderam por aí. No mundo.  Que muito graças ao nosso esforço eles estão podendo vivenciar, degustar e absorver. Agora vamos ajuda-los a peneirar, selecionar e dividir o que querem para si e o que querem deixar longe. Guiar para as boas escolhas ( que nem sempre serão tomadas).

Tentando fazer do exemplo um aliado e contando sempre com a amiga sorte, seguimos em frente. A persistência deve ser companheira mas infelizmente tem o cansaço como vizinho quase sempre presente. E seguimos.

Não me entristece o tempo que passa. Que bom que ele passa e nós persistimos. Nossos filhos crescem e vão colocando na bagagem dias bons, experiências, aprendizado, decepções...  

Eles crescem e isso é fantástico. Acho massa dividir minhas Havaianas com o André. A família toda na rede já começa a ficar arriscado e isso deve ser motivo de gargalhada e satisfação.

Um pouco de nostalgia faz parte. Saudade de quando eram pequenos é saudade boa. Sinal que o que vivemos foi maravilhoso e deve ser recordado com prazer mas nunca ofuscar o presente.

Bom mesmo é olhar para nossos meninos agora, do jeitinho que eles estão. Se tiverem com um sorriso no rosto é melhor ainda.

Eles crescem mas nós não os perdemos, eles só estão em versão ampliada. Ainda vale o abraço, a manha, o dengo. Sempre valerá.


Que venha mais um ano bom e que nossos meninos continuem crescendo e sendo felizes.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Choro


- Não gosto de choro sem motivo!

Essa frase sai com frequência da minha boca. 

Tento ensinar os meninos a se comunicarem com palavras, a falarem o que sentem e a serem transparentes com seus sentimentos.

Pois é... Esse é um daqueles dilemas da maternidade: educar e ensinar. Ensinar até o que não sabemos.

Todo mundo tem suas limitação e dizer o que realmente quero e sinto é a minha. Guardo sentimentos bem guardados. E como um bom coração de mãe, o meu abriga todo tipo de coisa sentida, não falada e engasgada. E sempre caba mais...

Seja para não magoar a outra pessoa, para evitar conflito ou para fugir de uma conversa que não quero e nem sei ter, eu calo. Calo muitas vezes também por achar que simplesmente não tem jeito, não adianta ou não vale a pena.

Assim evito o conflito com o outro, mas a mim cabe arrastar sentimentos negados, sapos engolidos e palavras abortadas. Sempre vivi assim e venho sobrevivendo. Mas não desejo isso para os meus filhos.

Prefiro que sentimentos sejam como livros. A gente lê, sente, aprende e depois repassa, reconta e empresta. Devemos guardar apenas os que nos são tão queridos a ponto de  não conseguimos nos desfazer . Mas claro, contamos para todos que lemos.

Infelizmente, por enquanto só espalho livros por ai. Os sentimentos permanecem guardados. E vou sentindo, calando e guardando. Estante cheia de coisas vividas que arranharam de alguma forma a alma.

Não sou vingativa. Acredito que perder tempo com vingança é bobagem. Como acredito que o destino é sábio e infalível, deixo, então, a vingança por conta dele. Livro-me da vingança mas não do choro.

Não digam aos meus filhos que choro sem motivo. Vivo fazendo isso. Na verdade, motivo deve ter, só que devo ter escondido tão bem que não acho mais. Talvez por isso deseje tanto uma cerveja gelada às vezes. Ela me ajuda a acha-los.

Tenho vontade de chorar e algumas vezes consigo. Pela manhã, ao deixar os meninos na escola, quando dispo-me um pouco da maternidade. Depois do Pilates quando o corpo se compadece da alma e também cansa. Quando tomo um banho morno e relaxo, rompendo a vigília e abrindo os portões.

Choro e algumas vezes faço um exercício de descobrir o porquê. Outras vezes, a maioria, só choro.

Às vezes me dá uma vontade danada de falar, abrir o berreiro e dizer o que realmente me incomoda. Fogo de palha! Tenho diálogos inteiros no engarrafamento comigo mesma. Eu falo, falo, falo... Ufa, pronto, falei.

Dia desses fui falar. Respirei fundo e disse o que estava sentindo. Não deu muito certo. Remorso por ter agredido meus amigos com meus sentimentos, mas principalmente por ter traído a mim mesma. Aquela não era eu.

Eu ficaria emburrada, meio distante e calada por alguns dias. Tempo necessário para eu esconder direitinho o sentimento. Esconder daquele jeito que nem eu encontro mais. Mas nesse dia inventei de falar.

Falei tão desengonçada que nem me reconheci. Falta de prática, de treino e de habilidade. Não sei falar o que sinto e não tenho o menor orgulho disso. Nem sei falar e nem sei a hora certa.

Mas sei, depois de muito treino, guardar as palavras que deveria ter dito e depois deixa-las escorrer em lágrimas. Alguns, ao me verem chorar, lerão livros inteiros. Esses são os que amo. Amor esse que não escodo e exibo com orgulho.

Torço para que os meus meninos chorem quando adultos e que existam muitos ao redor para lê-los e abraça-los. Mas que, muito além disso, eles digam com clareza e ao seu tempo o que sentem. Digam em alto e bom tom para que os desconhecidos, os ainda iletrados, saibam e possam compreende-los melhor.

Isso, com certeza, tornará a vida mais leve.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Tem muito nome de gente ( em uma família querida)


Essa musica é a cara da minha infância por fazer parte de um CD que escutávamos bastante. "Adivinha o que é" do MPB4 é um CD maravilhoso. Ele está na lista dos nossos CDs infantis favoritos que você pode conferir aqui . Agora ele também tem uma versão em DVD com clips bem divertidos.

Nós aproveitamos a música e fizemos uma homenagem a nossa família nesse Natal. Substituimos os nomes originais por nomes dos nossos familiares e criamos uma versao bem bacana. Os meninos se divertiram criando e cantando a "nova " música.

Procuramos os significados dos nomes  fazendo uma busca rápida no google e adaptamos à música original tentando criar uma rima. O processo foi bem divertido. Fábio e eu colocamos a mão na massa e os meninos ficaram se divertindo com o resultado. Eles sempre reclamavam que os nomes deles não apareciam na música. Pronto! Agora aparecem rsrsrs

Que tal você criar uma versão para a sua família? Ótima atividade de fim de ano para reunir todo mundo e fazer algo diferente.


Tem muito nome de gente
Muito significado
Raul que é prudente
João, o agraciado

Cleto, eleito presidente
Tibério é ajustado
Tem muito nome de gente
Muito significado

Ataulfo é nobre-lobo
Almir, nobre expoente
Armando, militar
Arlindo, águia e serpente
Fabio que é um feijão
Leonardo é leão forte
Catulo, pequeno cão
Bernardo é urso forte.

Ines quer dizer que é casta
Cecília, sabia leitora
Ana, cheia de graça
Carol, encantadora
Marina é marinheira
Clara, brilhante estrela
No meio de tantas belas
É Vera que é verdadeira

O André e o Igor
Nasceram dos mesmos pais
Mas um diz que é guerreiro
O outro, principe da paz
Da voz bela tem Vinícius
Carinhosa tem a Lina
Melissa por que dá mel
Tem nome de toda sina


Tem muito nome e a gente
Cantou somente um bocado
É muito nome de gente
Prum verso de pé quebrado
A gente fica contente
Se ninguém ficar zangado
Se nesse quase repente
Seu nome não foi cantado